bye, bye FAAP!

Hoje foi meu último dia de aula da pós graduação. Depois de mais de um ano, as minhas segundas e quartas estarão livres novamente. E agora? O que fazer com tanto tempo livre? Voltar para a academia? Arrumar o armário? Ficar com a Lelê? Fazer mais Happy Hours? Mais jantares aqui em casa? O que eu vou fazer ainda não sei... Mas gostaria de deixar registrado aqui o que fiz nesse último ano.

Fazendo uma restrospectiva, desde o primeiro dia de aula eu lembro com nitidez daqueles que hoje são meus amigos mais próximos. Fizemos uma dinâmica, todo mundo se amou, seu curtiu, maior "vibe positiva" daquele professor careca que fumava um, com certeza. Todo mundo achou que estava no paraíso, algumas personalidades já se destacaram e muitas máscaras foram colocadas. O engraçado é ver elas cairem ao longo do tempo. Eu, como uma observadora nata, me diverti ao longo desses meses.

Começei sentada do lado direito. Terminei sentada do lado esquerdo. Minha miguinha Thá estava lá no primeiro dia, firme e forte ao meu lado. Combinamos de não fazermos os trabalhos juntas, para conhecermos novas pessoas? E deu para desgrudar? Não... Mesmo porque a sala não ajudava muito. Ela não termina esse último dia junto com a gente mas com certeza estará presente em todas as histórias que passamos por lá.

Depois de um tempo, era bem claro: a sala tinha o lado direito, só de meninas. O lado esquerdo, misto. E o fundão. No meio, a faixa de Gaza... Vazia. A trincheira deixava as coisas ainda mais claras. Fizemos muitos trabalhos, uns legais e outros nem tanto. Os grupos foram formados, fomos percebendo afinidades e quem efetivamente tinha a sintonia.

Rodrigo, Cinara e Jaque fizeram parte do meu primeiro grupo. O Rô é propagandista, tinhamos papo em comum, histórias parecidas e foi fácil ficarmos próximos. A Jaque é totalmente do bem, 100% comprometida e a Cinara tinha o mesmo estilo do grupo. Por um motivo de saúde, deixou o curso na metade, uma pena! A dona do Vilarrrrrosa. Sendo assim, agregamos a Tati, Eliane e a Pri na nossa turminha. Pessoas muito legais, todo mundo no mesmo ritmo, com o mesmo objetivo.

No meio do caminho, outras pessoas se tornaram especiais demais e é para elas que eu efetivamente dedico esse meu post. Um belo dia, numa simples virada de cadeira, eu e a Thá fomos agregadas e muito bem recebidas pela turma abaixo:

Oswaldo - taurino, publicitário. Já começou bem! No primeiro dia nos falamos naquela dinâmica tupiniquim mas ele só queria ser amigo da Cris, que tinha pinta de preseidente de multinacional. Sempre atento e observador, como o nosso signo manda, Oswalds conquistou a todos, nosso garoto prodígio, cafezeiro de plantão, humor inteligente pacas. O homem mais apaixonado do mundo, que nos faz crer que o romantismo e o amor ainda existem. Queremos ir na festa, viu?

Cris - a nossa amiga chique, phiiina, com cara de presidenta de multinacional. Eu pensava: como ela consegue deixar a filhota de 3 meses em casa para ir na pós??? Mulher, mãe e profissional. É assim mesmo, Cris. Obrigada pelo exemplo. Obrigada por dizer que eu ficaria melhor com a franja mais curta. Demorou para eu mudar, mas mudei, né amiga? Obrigada pelos jantares, pelos papos e conselhos. Lara, Rodrigo e Mateus têm sorte de ter você. Vamos manter os jantares!

Giovanna - desde o primeiro dia eu soube que ela seria a representante de sala. Ela sentava na minha frente e tínhamos as mesmas tolerâncias zero. Um dia, trocamos um email em OFF, só nós 2, e pronto! A afinidade estava criada. A Gi faz eu lembrar da minha primeira pós, super novinha... Me senti velha agora. Giiiiiii, te adoro, mascotinha!

Vivi - achava q era a maior playba da sala. Sempre de dourado, cabelo escovado e aquele sorriso lindo. Glamourosa. Estressada como eu. Pavio curto. Nos apresentou a CTRI que só serviu para nos fornecer um belo jantar na Cris. Uma pessoa incrível, cheia de histórias engraçadas de serem ouvidas. Parceira, amiga e vaidosa como eu, não suma nem a pau que eu te acho por ai. Num rastro de perfume ou de um creminho!

Gabi - a maior figura da sala. No meio da aula, era capaz de pedir uma acetona ou revisar os extratos bancários. Apareceu em poucas aulas, até trabalho via vídeo ela fez. Mas sempre que estava presente, suas tiradas foram impagáveis. Como a do Delivery do Pão de Açúcar, não é mesmo, minha gente?

Luis - sentava no fundão e depois descobriu que o paraíso ficava uns passos a frente. Machucou o pé, ficou engessado e passou a sentar na primeira fila. E de lá nunca mais saiu. Companheiro de caronas e de internet, não lembro ao certo quando ou como foi, mas quando percebi ele já fazia parte do meu dia a dia. Uma pessoa especial, com certeza. Confidente, amigo, um querido. Só reclama da minha memória de elefante. Faz parte, Lu, faz parte. Merda de intimidade! HAHAHAHA!

São tantas piadas internas, tantas risadas, tanta coisa boa que é triste pensar que a convivência não será a mesma... Assim como em todo final de etapa, nos abraçamos com a promessa de não sumir. Daqui um ano eu conto o que aconteceu...