sexta-feira, 30 de outubro de 2009

a dinda, parte II

Eu sou uma pessoa de muita sorte. Meu pai me deu duas irmãs mais velhas e depois, junto com a mamãe, me deu uma irmã mais nova. Como se já não bastasse a genética, a vida me deu de presente mais irmãs, irmãs que eu pude escolher. Elas não têm o meu sangue, o meu DNA e não se parecem fisicamente comigo, mas nem por isso são menos próximas e menos especiais.



Esse ano, duas das pessoas que eu mais amo, resolveram deixar meu coração apertadinho de tanta felicidade, as duas de uma vez. Primeiro foi a Thá, minha Doll, minha baby Doll a subir no altar e ser ainda mais feliz, completa, trazendo na barriga minha primeira sobrinha postiça, a Larinha. Agora, é a vez da Fê, minha Fefa, minha miguxa desde o tempo em que éramos pirralhas remelentas. E é para essa minha amiga tão perfeita, tão especial, que eu dedico esse meu post de hoje.

Quando crianças, queríamos ser médicas. Ficávamos imaginando como seria o nosso consultório, qual seria a cor da parede da sala de espera, como seriam os nossos pacientes... Éramos grudadas. Chegávamos da escola e já estávamos no telefone papeando. Era tanta cola que um dia o irmão mais velho da Fefa perguntou se a gente namorava... Morremos de rir e continuamos do mesmo jeitinho, sempre uma ao lado da outra.



Não sei como surgiu isso, mas eu lembro da gente combinando o nosso casamento e, mesmo sem saber quem seriam os nossos maridos, uma coisa já estava definida: nós seríamos madrinhas uma da outra, isso era fato consumado.

Entre tantos papos, entre tantos sonhos, convivemos com o Cabide e a Tolly, com o fedidinho e o crucifixo de estimação, com a nossa Santa Rita e seus tantos "milagres". Teve Ubatuba, acampamentos e mais acampamentos, Moinho Santo Antônio, bamba cabeção, mochila de ursinho, moletom gigante, shopping Tatuapé com o Seu Guilherme de motorista... Teve Canadá, teve briga na nossa turma, foram faculdades diferentes, mas a nossa amizade só se fortalecia.



A Fefa estava comigo quando o primeiro e o segundo namorado se foram. Lembro da gente dando voltas e mais voltas no quarteirão, minhas lágrimas iam fazendo um rio atrás da gente e a minha amiguinha estava lá, firme e forte, puxando o barco, me tirando da fossa. Um pouco mais adultas, estava também quando o terceiro e o quarto se foram. Eu, graças a Deus, acompanhei ela e o Rodra cada vez mais próximos, caminhando sempre para a mesma direção. Vi o namoro começar, estabilizar e se transformar no que eu sempre tive certeza: um casamento cheio de amor.



Eu tenho certeza de que a vida da minha Fê vai ser repleta de coisas boas: ela é uma das poucas pessoas que conheço que será uma sacanagem absurda se algo der errado. De qualquer forma, a "dinda" aqui vai estar sempre a postos, para pegar na mão, dar colo, ombro e muito mimo sempre que ela precisar.



Eu te amo, amiga. Obrigada por me dar a chance de compartilhar com vc e o Rô um momento tão único.

domingo, 18 de outubro de 2009

combo 7... crescendo!

Estamos crescendo e já temos nomes!

Sandra (mãe), Salomé, Serena, Sylvio, Sylvia, Sophia e Susana!



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

bolinhos



Yes, nós somos bolinhos! Hoje devemos estar com 20 dias, mais ou menos. Essa foto foi há 1 semana, já temos orelhas e olhos bem definidos! A Tia Amanda baba tanto na gente que esquece de tirar foto e nem pensou em nomes para a galera ainda!


E nesse sabadão, todo mundo resolveu curtir uma preguicinha...


Dá para resistir????

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quem procura, acha

Como já diria o ditado popular: quem procura, acha.

A curiosidade humana é incrível. Ficamos procurando sempre um motivo, um porque, uma conexão entre as coisas, um significado nas entrelinhas. Procuramos tanto, tanto, que um dia encontramos: e nem sempre é o que esperávamos. E agora, José? Agora, a curiosidade se transforma em angústia, medo, raiva, mágoa, tristeza.

Procuramos em bilhetes, contas de telefones, faturas de cartão de crédito. Procuramos no celular, na mesa de trabalho, na agenda, nos e-mails. Procuramos em um olhar, numa palavra dita de forma estranha, na mesa do bar, em fotos. Passamos muito tempo procurando por indícios, falhas e parece que sempre estamos tentando desvendar um grande mistério que achamos que existe na nossa vida. Deve ter alguém nos enganando, nós não merecemos a felicidade assim de bandeja. Sim, porque se não tem um drama, não vale a pena, né?

Eu cai nessa armadilha. Procurei. E, depois de muito tempo, quando não valia mais nem a pena achar, eu achei, claro. E a verdade caiu no meu colo de forma bizarra, num misto de espanto e (para piorar) ainda mais curiosidade.

Masoquismo, a gente vê por aqui.