quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

a mais nova integrante

Sophia foi me conquistando, desde o primeiro dia. Chegou aqui bebê, de olhos fechados, indefesa, abandonada com sua mãe, irmãs e irmão. Foram 4 meses de convívio intenso: eu a vi abrir os olhos, aprender a mamar, andar. Vi quando engasgava ao aprender tomar água e estava lá quando ela aprendeu a comer. No dia em que foi castrar, contrariando o efeito sedante da pós anestesia, veio cambaleante ao meu encontro e subiu na minha perna.

Primeiro, foi o Silvio a ser doado. Depois a Silvia. Depois disso, eu já tinha definido: não teria como entregá-la. Ela já era minha, sempre foi. Em um mesmo final de semana, levei a Serena, a Salomé, Susana e sua mamãe Sandra, e ela ficou. Confesso q sair e deixar ela sozinha me deu um aperto grande, afinal, Sophia ficaria aqui, onde viveu por 4 meses com sua família e ia perceber que todos tinham ido embora. Minha gata, a Letícia, não é das mais amorosas com outros gatos e foi filha única por 2 anos e meio, sempre soube que seria difícil a adaptação, mas isso é assunto para outro post...

Sophia, minha branca, minha manchinha linda, bonequinha, fofa e ronronenta é oficialmente minha filha caçula. Seja bem vinda, meu amor!

Um comentário:

  1. Óbvio que chorei!
    Será que eles sentem solidão? Será que nós nos antecipamos ao "sofrimento" deles por que somos nós que sofremos? Não dei. Só sei que a Sophia tiroua sorte grande e que ela merece cada pedacinho desse céu estrelado.

    Parabéns pela coragem, pelo amor e dedicação.

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