Sophia foi me conquistando, desde o primeiro dia. Chegou aqui bebê, de olhos fechados, indefesa, abandonada com sua mãe, irmãs e irmão. Foram 4 meses de convívio intenso: eu a vi abrir os olhos, aprender a mamar, andar. Vi quando engasgava ao aprender tomar água e estava lá quando ela aprendeu a comer. No dia em que foi castrar, contrariando o efeito sedante da pós anestesia, veio cambaleante ao meu encontro e subiu na minha perna.
Primeiro, foi o Silvio a ser doado. Depois a Silvia. Depois disso, eu já tinha definido: não teria como entregá-la. Ela já era minha, sempre foi. Em um mesmo final de semana, levei a Serena, a Salomé, Susana e sua mamãe Sandra, e ela ficou. Confesso q sair e deixar ela sozinha me deu um aperto grande, afinal, Sophia ficaria aqui, onde viveu por 4 meses com sua família e ia perceber que todos tinham ido embora. Minha gata, a Letícia, não é das mais amorosas com outros gatos e foi filha única por 2 anos e meio, sempre soube que seria difícil a adaptação, mas isso é assunto para outro post...
Sophia, minha branca, minha manchinha linda, bonequinha, fofa e ronronenta é oficialmente minha filha caçula. Seja bem vinda, meu amor!
Óbvio que chorei!
ResponderExcluirSerá que eles sentem solidão? Será que nós nos antecipamos ao "sofrimento" deles por que somos nós que sofremos? Não dei. Só sei que a Sophia tiroua sorte grande e que ela merece cada pedacinho desse céu estrelado.
Parabéns pela coragem, pelo amor e dedicação.